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Presidente do Cpers cobra Governo do Estado sobre o pagamento do piso dos professores

Foto: Marcelo Vaz
Foto: Marcelo Vaz

A primeira reunião entre o Governo do Estado e o Cpers para tratar sobre o pagamento do piso salarial do magistério ocorreu na tarde desta segunda-feira (06),no Palácio Piratini, e terminou sem definições. A Presidente do Cpers Helenir Aguiar Schürer, abriu o diálogo e fez cobranças ao governador sobre o reajuste de 14,95% para toda a categoria, entre professores e funcionários de escolas, da ativa e aposentados, com ou sem paridade além de outras demandas como o pagamento dos dias de greve de quem ainda não recebeu e o edital do concurso público. De acordo com a entidade, está descartada a possibilidade de mudanças no plano de carreira. A audiência marcou o primeiro encontro entre o governador do estado e o sindicato.

De acordo com o Cpers, o governo paga um completivo para atingir o salário mínimo regional. O que segundo a categoria não chega ao valor estipulado do piso. 

-“Saímos daqui com a nossa reivindicação muito firme. Não podemos mais conviver com funcionários ganhando R$ 653 de salário, não podemos mais permitir que mexam no nosso plano de carreira. Saímos daqui com a expectativa que o governo entenda nossa reinvindicação”.

Segundo Leite, a lei de responsabilidade fiscal não permite que se gaste mais do que se arrecade com despesas, mas o risco de não pagar o piso está descartado. Entretanto o governador afirmou que o índice de reajuste para tabela da remuneração depende de acordos como a compensação financeira do estado. 

-“Eu não posso promoter dar um aumento salarial sem saber qual será a arrecadação nos próximos anos”. Afirmou Leite.

De acordo com o Governador Eduardo Leite, as definições passam pela reunião com o governo federal que vai ocorrer na próxima quarta-feira, em Brasília. Segundo Leite a expectativa é trazer uma visão mais clara a respeito do tema. 

– “O melhor resultado que teríamos em Brasília seria justamente a compensação de até R$ 7 bilhões, através de uma portaria do Ministério da Fazenda que foi realizada no ano passado. A arrecadação do ICMS na gasolina e também da transmissão e distribuição de energia”. Cogitou.

Uma nova reunião está marcada entre o Cpers e o governo do estado para a próxima terça-feira, para dar seguimento ao tema. Participam da audiência o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o procurador-geral do Estado em exercício, Victor Herzer, as secretárias da Educação, Raquel Teixeira, da Fazenda, Pricilla Santana, e de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, e o líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes.