A taxa de desemprego no país ficou em 9,1% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma queda em relação ao trimestre anterior, quando o índice ficou em 10,5%. No mesmo período encerrado em julho do ano passado, o desemprego ficou em 13,7%.
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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística.
De acordo com o IBGE, a taxa é a menor da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.
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A pesquisa mostra que 9,9 milhões de pessoas estavam desocupadas entre os meses de maio e julho deste ano, o menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Já o número de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012.
Na avaliação da coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringui, duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho. Em “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho. E, em “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, foram abertos mais 648 mil postos de trabalho.
O destaque da pesquisa foi que o número de empregados sem carteira assinada chegou a 13,1 milhões, o maior em dez anos.
Já o número de pessoas desalentadas, que desistem de procurar emprego, caiu 5,0% em relação ao trimestre anterior.
Em relação aos rendimentos do trabalhador, depois de dois anos, o rendimento real voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre.